Foto: Jean Pimentel (Arquivo Diário)
Milhares de caminhoneiros autônomos do país podem cruzar os braços a partir desta segunda-feira, em uma manifestação que cobra do governo reduzir a zero a carga tributária sobre o diesel e que pode contar com apoio de outras categorias que têm no combustível o principal custo.
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- Se não tiver uma resposta (do governo sobre as reivindicações), a gente já vai começar a se preparar para parar a partir da segunda-feira. Tem hora e dia para começar, mas não para acabar - disse o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes..
A entidade que organiza o protesto reúne cerca de 600 mil caminhoneiros autônomos de um total de cerca de 1 milhão de motoristas no Brasil e cobra o governo desde outubro do ano passado a queda nos custos do diesel. Uma paralisação no transporte poderia afetar, entre outros setores, a indústria de soja, cuja colheita no Brasil terminou recentemente. Isso em um momento em que o mercado internacional conta com o produto do país, o maior exportador global.